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quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Calamidades.


Dantes tinha a noção que vivia num pais onde não acontecia nada e estava perfeitamente seguro, porque olhava para os outros países, como por exemplo os Estados Unidos da América onde tudo tem tendência para lhes acontecer... atendados terroristas, tornados, Incêndios, por ai fora... no entanto parece que ultimamente Portugal anda numa maré de acontecimentos naturais fora do que estamos habituados e destes posso destacar para começar o sismo que se fez sentir há bastante pouco tempo e não causou nenhum dano por ter ocorrido a grande profundidade e longe da costa, depois temos o vento que se fez sentir em toda a zona oeste que arrasou com tudo no seu caminho deixando vários agricultores com as suas culturas destruídas e por consequência sem sustento financeiro e agora mais recentemente destaca-se a calamidade ocorrida na região autónoma da Madeira que levou consigo várias vidas e deixou a ilha num estado caótico, como se não bastasse a meteorologia estar contra nós na mesma altura ocorrem mini tornados em dias separados na zona do Alentejo, Aveiro e Portimão, destruindo várias coisas que se encontravam no seu trajecto. Com isto dou por mim a pensar se isto não serão apenas avisos para nos prepararmos para algo pior tal como o terramoto de 1755, será que estamos preparados para enfrentar uma calamidade dessa magnitude e será também que as pessoas que mandam neste pais projectam as casas e espaços públicos pensando que somos um pais pacato onde não ocorre nada ou ultimamente já contam com estas surpresas menos agradáveis da mãe natureza ao nosso ilustre Portugal?! Deixo a pergunta no ar...

4 comentários:

  1. só um reparo. segundo o joão jardim o que ocorreu na Madeira não foi uma calamidade, pois caso o declarasse teria de reembolsar os turistas coisa que não dava lá muito jeito. logo em época de chuva.

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  2. Dou-te toda a razão, pois sei perfeitamente que não foi decretado o estado de calamidade... isso faria com que as empresas de seguros não tivessem obrigação de comparticipar os estragos ás pessoas lesadas que possuíssem um seguro. A palavra calamidade foi usada por mim para descrever esta situação.

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  3. "deixo a pergunta no ar..." com tanto vento já se foi embora :(

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  4. Não precisamos de procurar muito para constatar que as pessoas que mandam neste país têm em conta tudo menos a segurança das pessoas nos espaços que projectam: vejam-se por exemplo as cheias no jardim de Loures e a piscina de inverno, à qual já nos vamos habituando,nas lezírias do infantado. Deixo ainda aqui uma pequena curiosidade: alguns dos prédios do Infantado deslocam-se cerca de 3mm por ano. Parece insignificante, mas dá para perceber a qualidade dos projectos que se fazem por aí.
    Em relação ao que se passou na Madeira,e uma vez que já conheci a ilha, o tipo de construção nunca será suficientemente seguro. Muito menos quando, em apenas cinco horas, chove mais de 100 litros de água por metro quadrado.
    Enfim, estamos num país em que os interesses pessoais de cada um prevalecem sempre.

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